Uma comissão de moradores do bairro Cordeiros - Jardim Esperança, Progresso e Bertoldo Michel -, criada no dia 30 de janeiro de 2011, reivindica o reinício da construção de novas habitações para os moradores das margens do ribeirão da Murta, que tem suas casas em situação de risco. O prefeito de Itajaí, Jandir Bellini, se comprometeu com os moradores, mas dois anos se passaram e o projeto continua parado. As ações que ainda não saíram do papel envolvem o projeto de reurbanização do ribeirão da Murta. Diante do descaso dos órgãos públicos, à comissão vem a público comunicar aos moradores:
1 - A comissão tem denunciado aos meios de comunicação o descaso dos órgãos competentes em dar sequência ao processo de início das obras. No dia 09 de fevereiro, o jornal Diarinho publicou a matéria “300 famílias esperam dois anos por remoção”, que explica a revolta dos moradores que não têm permissão para reformar suas casas e, ao mesmo tempo, a prefeitura não inicia as obras de construção das novas habitações. No dia 15 do mesmo mês, o Diarinho publicou a matéria “Atraso da remoção de 223 famílias do ribeirão da Murta é culpa da prefeitura”, com depoimentos de moradores que denunciam que há recursos, mas a prefeitura não dá sequência às obras. Além de matérias em diversos jornais de Itajaí, colunistas repercutiram as ações da comissão em seus blogs e jornais onde atuam. As ações repercutiram também nas rádios e TVs do município.
2 - A comissão verificou que o projeto da obra estava em andamento até 2009, mas praticamente abandonado a partir de 2010. O Diarinho, na matéria de 15 de fevereiro, divulgou o descaso da prefeitura que cumpriu somente 4% do cronograma das obras. Mais grave ainda é que a prefeitura paralisa as obras e diz aos órgãos de comunicação que a culpa é dos moradores e da Caixa Econômica Federal.
3 - A comissão informou a Secretaria Municipal de Habitação que considerará como prazo para o reinício das obras até o próximo dia 31 de março. Se a Secretaria continuar negligenciando o que é seu dever, a comissão mobilizará novamente os moradores para fazer manifestações públicas e dar sequência às denúncias.
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