segunda-feira, 4 de agosto de 2014

PROPOSTAS DE VIGNATTI PARA SAÚDE // RENOVA SANTA CATARINA
Unknown05:54 0 comentários

Saúde é vida, cidadania, direito elementar dos seres humanos, em qualquer parte do mundo. Não podemos comprá-la no mercado, optando conscientemente por ficar ou não ficar doente, decidir quando, como e com que recursos resolveremos nossos problemas. A presença do Estado é fundamental nas diferentes faces do processo saúde-doença: na promoção, prevenção e na atenção à saúde pública. Em Santa Catarina o tema saúde nas últimas décadas é o mais lembrado pela população, infelizmente não pela qualidade, mas em geral pela má qualidade no atendimento; além da dificuldade no acesso aos serviços. Um Estado que tem uma das economias mais destacadas do país não pode ser negligente com esta situação.
Um governo que se propõe a superar esse quadro deverá adotar medidas de ampliação da capacidade de resolução dos seus serviços, com destaque para a regulação e controle dos mesmos. Tais medidas, com adequado aporte financeiro e efetiva participação da comunidade catarinense, devem garantir o cumprimento dos princípios de universalidade do acesso, integralidade das ações e equidade previstas na Constituição e no Sistema Único de Saúde.
É necessário sim ampliar os recursos destinados à saúde, mas precisamos primeiro revisar o plano diretor de regionalização, redefinindo estratégias de regulação de forma regionalizada, ampliando a equidade e ajustando a oferta às necessidades de saúde identificadas por indicadores epidemiológicos, demográficos e de demanda. Transformando as regionais de saúde em polos autossuficientes de resolutividade no atendimento à demanda.
As diferentes regiões precisam ser dotadas de estruturas de realização de exames auxiliares de diagnóstico, evitando ou diminuindo os transtornos e custos dos deslocamentos. O Estado deve assumir diretamente seus compromissos, fazendo a gestão dos hospitais públicos regionais e do Samu, colocando fim as terceirizações.
Os hospitais de pequeno porte, que atendem principalmente os pequenos municípios, devem ser parceiros estratégicos através de uma política de contratualização por metas e vocacionamento. É preciso dar apoio aos municípios para contratação de profissionais especialistas, em especial as regiões com menores índices de IDH e menores PIB/ per capita. E para isso é necessário ampliar a formação de novos profissionais, e a UDESC deverá assumir parte da tarefa de diminuição da deficiência de profissionais no estado. 
Fonte: Renova Santa Catarina
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