quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Lula e o preconceito das elites
PT Itajaí06:57 0 comentários

Discurso de Lula em Campo Grande, Mato Grosso, expressa a luta de classe no Brasil e o preconceito das elites. Mas do que isso, mostra como a grande mídia está a serviço do estado burguês, em conservar o status quo para concentrar ainda mais a riqueza nas mãos de poucos. Quando contrariadas, as elites (e a grande mídia como o grande partido da direita) não conseguem nem manter sua hipocrisia, ou seja, escondendo-se no politicamente correto. Contrariadas, cometem todo tipo de preconceito. O que Lula fala neste discurso está visível nas páginas e nos programas televisivos das empresas de comunicação, sobretudo na Folha, Veja e Globo. Preconceito de classe, de raça (ou etnia), etário, de gênero etc.

A grande mídia no Brasil é fascista. Ela impõe suas verdades e transforma o “inimigo” no grande mal da humanidade. A grande mídia segue a cartilha de Hitler, no seu livro Minha Luta (capítulo: A propaganda de guerra), quando ele apresenta como se deve tocar o coração das massas. Para isso, na lógica perversa de Hitler, a massa (a grande maioria da sociedade) tem dificuldade de abstrair conteúdos mais complexos. Com isso, na lógica de Hitler, as mensagens devem conter conteúdos “positivos ou negativos: amor ou ódio, justiça ou injustiça, verdade ou mentira. Nunca podem meio termo”. Isso caracteriza o discurso fascista (neste caso nazi-fascista), o de impor uma mensagem cujo conteúdo ou santifica uma pessoa (lembrem a capa da revista Veja quando estampou Serra com se fosse um santo, com a cabeça meio inclinada e uma mão segurando seu rosto), ou demoniza (Quantas revista Veja vinculou Lula com o que há de mais deplorável? Na edição da Veja de 23/10/2002 aparece Lula segurando um monstro diabólico de três cabeças. Na mitologia, esse monstro é o guardião dos portões do inferno.

Lula mostra que princípios de justiça, solidariedade com o próximo e capacidade transcendem escolaridade e classe social. Quando as elites vinculam capacidade em governar um país com posição social (expresso por exemplo no nível de escolaridade e idiomas que uma pessoa deve falar) estão expressando seu olhar de desprezo para grande maioria. Lula mostrou que os trabalhadores unidos podem sim fazer a diferença. Se as elites fazem de tudo para não perder seus privilégios (ou seja, não dividindo a riqueza), Lula criou condições para reduzir a desigualdade social. Lula é o início de uma nova história para o Brasil.
por J. Isaías Venera - secretário de comunicação do PT
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