No domingo, 10 de agosto, comemoramos
o Dia dos Pais. Excelente data para refletirmos: que tipo de filho somos?
Muitas pessoas, assim como eu, por
circunstâncias da vida, não conheceram o pai biológico. Mas, receberam do pai
de coração, o amor, o carinho e o exemplo que qualquer criança precisa para
crescer forte, saudável e se transformar num cidadão de bem. E o que é ser um
cidadão de bem nesses tempos conturbados, onde filhos não respeitam os pais?
A resposta eu encontro nos
ensinamentos do meu avô, Braz Felix: “Não faça ao outro o que você não quer que
façam a você”.
Hoje também sou pai e busco
diariamente ensinar ao meu filho, Vitor, as lições que aprendi com o velho
Braz. Repito sempre: “nossas atitudes revelam quem somos” e com isso quero que
ele aprenda desde cedo que não adianta nada falar uma coisa e fazer outra. Mas
na prática, isso é fácil? Claro que não!
Quando filhos, criticamos e
reclamamos de tudo. Acreditamos que estamos sempre certos e que o nosso pai não
sabe de nada. Como diz a garotada: “o coroa tá por fora”.
Mas, quando os lados se invertem,
percebemos o quanto fomos injustos. Lembramos das vezes que deveríamos ter dado
um abraço e não demos e, pior, recordamos que raramente agradecemos o
sacrifício que nosso pai fez para nos criar da melhor forma possível. Afinal,
ele, assim como nós que agora estamos do lado de cá, não tinha manual para
criar um filho. Agora, e somente agora, temos consciência que ele fez o melhor
que pode.
Se ele não demonstrou o que sentia,
não foi por falta de amor, mas por falta de jeito.
Amor, ele demonstrava todos os dias,
cobrando respeito e educação, valores que hoje, com certeza, fazem toda
diferença na nossa vida. Afinal, os brinquedos quebram, as roupas deixam de
servir, mas os valiosos ensinamentos que nossos pais nos deixam, esses ficam
para sempre.
Por isso, você que ainda tem o pai
presente na sua vida (infelizmente não é o meu caso), aproveite esse domingo e
faça o dia dele diferente. Não com um presente caro ou um almoço num
restaurante lotado. Pense em algo que ele vem pedindo pra você faz tempo.
Reflita! Encontrará algo bem simples, talvez uma mudança de comportamento,
palavras mais amáveis no dia a dia... Basta você prestar atenção e achará uma
coisa bem bacana pra fazer pro seu “velho”. Algo que ao receber, fará ele
pensar: “Como é bom ser pai!”.
Giovani Felix (PT) –
Vereador de Itajaí
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