quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A grande mídia é Serra, é predadora e é psicopata
PT Itajaí09:40 0 comentários

Os boatos são a corporificação da farsa e do mal. Serra e sua turma difundem que Dilma quer matar criancinhas instalando o terror para, como abutres, tirar as conquistas alcanças com as políticas sociais do Governo Lula.

Não é de estranhar a avalanche de discursos na grande mídia reproduzindo boatos sem desmenti-los. Ela funciona como principal cabo eleitoral do Serra e, como se não bastasse, essa mídia nefasta ainda acusa o atual governo de cercear a liberdade de expressão.

A grande mídia, com raras exceções, exerce o poder de direcionar o programa dos partidos de direita. Até agora, sem novidades, já que faz parte da constituição dos estados modernos fazer funcionar a infraestrutura a serviço da elite econômica. A diferença é que a grande mídia não consegue mais se esconder na grande mentira que constitui um dos falsos pilares do discurso jornalístico, o da neutralidade. Ao contrário, as grandes empresas de comunicação exercem o lugar de poder dos partidos de direita.

Como poderia existir neutralidade nas empresas de comunicação se elas são as maiores beneficiadas com as políticas neoliberais, defendida principalmente pelo DEM e PSDB. O que se busca com esta política? Autonomia máxima. Isso significa ter liberdade para que os abutres deixem milhões de pessoas morrerem de fome, sem ter condições mínimas de sobrevivência e, mais ainda, sem criar condições para que elas superem seu lugar social desfavorável.

O debate político em questão está dividido em dois polos. No lado da direita a defesa do individualismo que favorece aos predadores (entre eles estão as grande corporações da comunicação) e, do outro lado, a esquerda que busca dar sequência a uma nova ordem social em construção, iniciada pelo Governo Lula. Não há dúvida que promover distribuição de renda e incluir milhões de pessoas ao ensino técnico ou superior, assim como ter acesso a casa própria e ver a renda mensal das famílias menos favorecidas aumentar iria causar reações.

A grande mídia é psicopata

Diante das evidências de mais uma derrota, a grande mídia está se comportando como a figura do psicopata. Em artigo recente do psicanalista Joel Birman a revista Cult, ele descreve a figura do psicopata para explicar o comportamento dos jovens de classe média, que pervertem as leis e a moral como expressão de poder. Birman faz referência ao sentido nosográfico da psiquiatria, “constituída no século 19, para designar um indivíduo que não respeita as leis e as normas sociais, pervertendo-as para benefício própria”. Ora, o comportamento da grande mídia, assim como o do Serra e de sua turma, tem a mesma estrutura de comportamento, a de um psicopata.

As leis e a moral têm a função tornar a convivência em grupo suportável. Na medida que a linguagem perde seu vínculo com o real (a destituição do vínculo social é um traço do psicótico), a realidade fica sem referência, sem parâmetros, sem vínculo entre os discursos e as práticas. É no debate ideológico que a linguagem pode corresponder com a vida de cada um de nós.

Aos partidos de direita, que governam para uma minoria, interessa sim banalizar o debate, ocultando aos eleitores que eles estão ali para defender os interesses de uma minoria, e não para governar pelo bem comum. Lula conseguir transcender em parte esse debate, ao fazer um governo que favoreceu às elites econômicas, mas sobretudo aos menos favorecidos. Mas isto não foi o suficiente. Hoje às portas das maiores transformações, estamos correndo o risco de ver nossas riquezas econômicas serem transferidas para o capital estrangeiro. O que será, por exemplo, do Pré-sal nas mãos do Serra?

Enquanto simulacros de favelas são construídos para dar a aparência de que Serra frequenta esses espaços e tem sensibilidade para fazer a diferenças, sua turma vai às favelas e à busca de comunidades religiosas pregar que Dilma corporifica o mal e defende a morte de criancinhas. De um lado, a banalização da imagens (sem correspondência com o real, sendo que as favelas em seus programas eleitorais eram maquetes) e de outro a instalação do terror sem que o discurso correspondesse com o real, ou seja, com aquilo pelo qual constitui o programa de Dilma. Essas atuações do Serra correspondem às figuras do predador e do psicopata. Agora resta ao povo eleger o candidato que deixará nossa sociedade doente (caso sim passaremos por uma fase masoquista) ou, então, escolher Dilma para que o país continue mudando.

J. Isaías Venera, assessor de comunicação do PT de Itajaí

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